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terça-feira, 18 de outubro de 2011

ALN versus Cabo Anselmo

A ALN não pode deixar de acompanhar de perto os fatos, e fenômenos, que dizem respeito ao período ditatorial de nosso país, assim como, manifestar-se frente as ações do sistema dominante que se apresentam como sendo uma proposta de compromisso com a verdade.
A entrevista do Cabo Anselmo vem a servir como um instrumento de reforço ao escárnio, e vergonha, que devemos ter de um período histórico de nosso país, que jamais, devemos esquecer para que ele jamais volte.
O material jornalístico abaixo descrito o link, serve também para exigirmos dos proprietários e formadores de opinião do programa Roda Viva, que os companheiros que foram oprimidos, torturados e perseguidos, tenham  o direito de expor, assim como o terrorista Cabo Anselmo teve, a sua VERDADE dos fatos e o seu compromisso com o nosso país. Compromisso esse, sim, voltado para o povo, para liberdade e por um Brasil melhor.

click aqui se o vídeo abaixo não passar adequadamente, ou se o seu computador não estiver com o software adequado:

http://tvcultura.cmais.com.br/rodaviva/cabo-anselmo-e-terceiro-assunto-mais-comentado-no-twitter


A entrevista:


Cabo Anselmo é terceiro assunto mais comentado no Twitter

Estreia de nova fase do Roda Viva trouxe interatividade para telespectadores e internautas.
Jornalismo
17/10/11 23:29 - Atualizado em 17/10/11 23:40
Cabo Anselmo
A estreia de Mario Sergio Conti no comando do Roda Viva fez sucesso na internet. Durante a exibição do programa, o nome do convidado figurou nos trending topics do Twitter. Ao fim do programa, era o segundo assunto mais comentado na rede de microblogging.
O chat online na página de transmissão também deu o que falar. Centenas de pessoas debateram, expuseram opiniões e enviaram perguntas para o programa.
Veja na íntegra a entrevista com Cabo Anselmo, o homem que marcou a história do Brasil nos tempos da ditadura militar:
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ALN apoia nota de repúdio a Cabo Anselmo


Seminário aprova moção contra TV por entrevistar Cabo Anselmo

OUTUBRO 18, 2011

Seminário aprova moção contra TV por entrevistar Cabo Anselmo. Entrevista do programa Roda Viva, da TV Cultura com ex-militar que delatou companheiros adversários da ditadura de 1964 custou à emissora paulista e seu conselho curador moção de repúdio aprovada no V Seminário Latino-Americano de Direitos Humanos. “TV sequer se deu ao trabalho de ouvir outro lado’, diz deputada Luíza Erundina, autora da moção.


Najla Passos

BRASÍLIA – A direção da TV Cultura de São Paulo e o conselho curador da Fundação Padre Anchieta, que mantém a emissora, foram alvo de uma moção de repúdio, aprovada por unanimidade, nesta terça-feira (18), durante o V Seminário Latino-Americano de Anistia e Direitos Humanos, que acontece em Brasília. O motivo foi a veiculação, na véspera, de entrevista com Cabo Anselmo.
A moção foi proposta pela deputada Luíza Erundina (PSB-SP), que considerou um acinte à memória do país que o programa Roda Viva tenha entrevistado o ex-militar que delatou diversos companheiros militantes à ditadura brasileira. “A TV Cultura sequer se deu ao trabalho de ouvir o outro lado”, disse.
A deputada sugeriu também que o documento reivindique a exibição de programa idêntico, com entrevista com representante das vítimas da ditadura. Para Erundina, a visão do Cabo Anselmo não pode ser passada como verdade absoluta e nem mesmo exclusiva sobre um dos períodos mais polêmicos da história do país.
Revisão da Lei da Anistia
Luíza Erundina foi ovacionada pelos participantes do Seminário ao propor uma revisão imediata da Lei da Anistia, de 1979. Segundo ela, a lei foi pactuada em um momento político em que a correlação de forças era desfavorável à sociedade civil e, por isso, seria injusta. “Nós ainda estávamos na ditadura. A sociedade começava a se reorganizar. Precisamos de uma lei mais justa, que não beneficie tanto os torturadores”, afirmou.
Contudo, projeto da deputada que propunha a revisão foi rejeitado, no fim de setembro, pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara. O texto defendia excluir da lei os agentes públicos que cometeram crimes na ditadura, incluindo torturas, execuções e prisões clandestinas.
A deputada aproveitou para criticar o projeto que cria a Comissão da Verdade, por não atender a necessidade social de se fazer a justiça histórica. “Mesmo que a Comissão seja mudada e aponte os culpados, eles não poderão ser punidos por causa da Lei da Anistia. Por isso, precisamos alterá-la e, também, garantir alterações para o projeto de lei que, agora, tramita no senado”, ressaltou.
Fonte:
http://minutonoticias.com.br/seminario-aprova-mocao-contra-tv-por-entrevistar-cabo-anselmo

sábado, 8 de outubro de 2011

Guerrilheiros da ALN prestigiam lançamento de livro

Neste dia 07/10/2011 ocorreu o lançamento do livro de Memórias de Gregório Bezerra, onde o líder comunista repassa a sua trajetória de vida e resgata um período da história política brasileira. O depoimento abrange o período entre seu nascimento (1900) até a libertação da prisão em troca do embaixador americano sequestrado, em 1969, e termina com sua chegada à União Soviética, onde permaneceria até a Anistia, em 1979. No exílio começou a escrever a sua autobiografia.
O evento foi rico e contou com palestras e a presença de pessoas que fazem o quadro diretivo da ALN conforme visto nas  imagens abaixo elencadas.

Vejam as fotos:

















sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Gregório Bezerra - lançamento de livro

 









 





LIVRO MEMÓRIAS DE GREGÓRIO BEZERRA É LANÇADO EM JOÃO PESSOA



Autobiografia é uma homenagem da Boitempo Editorial e a publicação vem acrescida de fotografias e textos inéditos num único volume.



O livro “Memórias”, de Gregório Bezerra, será lançado nesta sexta-feira (7/10), às 18h, no auditório da Central de Aulas da UFPB, como debate “Mística, Luta e Utopia: o papel do indivíduo na história – A vida de Gregório Bezerra”. Terá como debatedores os professores Lúcia de Fátima Guerra, Alder Júlio Calado, Maria de Nazaré Zenaide e Roberto Arraes. O lançamento acontece 32 anos após a edição, em 1979, da autobiografia daquele que é considerado ícone da resistência à ditadura militar e agora é homenageado pela Boitempo Editorial com a publicação acrescida de fotografias e textos inéditos e em um único volume.

O evento está sendo organizado pelo Setor de Estudos e Assessoria a Movimentos Populares (Seampo).

Autobiografia conta a trajetória do camponês pernambucano alfabetizado aos 27 anos que virou militar, um dos líderes do movimento comunista, foi torturado e se tornou símbolo da luta contra a ditadura.

“Memórias” conta com a contribuição de Jurandir Bezerra, filho de Gregório, que conservou a memória de seu pai; da historiadora Anita Prestes, filha de Olga Benário e Luiz Carlos Prestes, que assina a apresentação da nova edição; de Ferreira Gullar na quarta capa; e de Roberto Arrais no texto de orelha. Há também a inclusão de depoimentos de Oscar Niemeyer, Ziraldo, da advogada Mércia Albuquerque e do governador de Pernambuco (e neto de Miguel Arraes) Eduardo Campos, entre outros.

Em “Memórias”, o líder comunista repassa sua trajetória de vida e resgata um período da história política brasileira. O depoimento abrange o período entre seu nascimento (1900) até a libertação da prisão em troca do embaixador americano sequestrado, em 1969, e termina com sua chegada à União Soviética, onde permaneceria até a Anistia, em 1979. No exílio começou a escrever sua autobiografia.

Nascido em Panelas, no Agreste pernambucano, a 180 km de Recife, Gregório era filho de camponeses pobres, que perdeu ainda na infância, e com cinco anos de idade já trabalhava com a enxada na lavoura de cana-de-açúcar. Analfabeto até os 25 anos de idade e militante desde as primeiras movimentações de trabalhadores influenciados pela Revolução Russa de 1917, Bezerra teve papel de destaque em momentos políticos da esquerda brasileira, e por conta disso totalizou 23 anos de cárcere em diversos presídios e épocas. Foi deputado federal (o mais votado em 1946) pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e combatente do regime militar.

Contatos pelo telefone: (83) 3216-7388. / (83) 8835 - 4535
Fonte: 
 Agência de Notícias da UFPB