Convidamos a todos os guerrilheiros que no próximo dia 13 de março, do ano corrente, a direção executiva da ALN, na pessoa do Senhor José Calistrato, estará participando de um evento alusivo a Gregório Bezerra, na cidade de Panelas - PE.
Além da ALN, confirmam presença o sindicato dos trabalhadores rurais, entidades civis organizadas e parentes do homenageado.
Esperamos por vocês.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Apoio aos trabalhadores irrestritamente.
| DEPOIS DA BAHIA, GREVE AGORA E NO RIO: Bombeiros, policiais civis e militares paralizados | ||||
10/2/2012 - 10:37 - ( Nacional ) Bombeiros, policiais civis e militares entram em greve no Rio de JaneiroParalisação começa às 0h desta sexta-feira e foi decidida em ato na Cinelândia, no Centro do Rio
Rio - Os bombeiros, policiais civis e militares entraram em greve geral na noite desta quinta-feira. A decisão foi tomada durante assembleia na Cinelândia, no Centro do Rio. Segundo o comando do movimento, a greve é por tempo indeterminado. Cerca de três mil pessoas participaram do ato.
>> CONFIRA NAS BANCAS: Novas datas do reajuste da Polícia Civil, Militar e Corpo de Bombeiros
![]() Desde a tarde de desta quinta-feira, a Cinelândia concentrou milhares de servidores | Foto: Carlo Wrede / Agência O DiaPoliciais ficarão nos quartéis Os policiais militares, inclusive os de folga e férias, prometeram ficar, a partir de hoje, nos quartéis e só atender emergências, com no máximo 30% do efetivo. Presidente do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil, Fernando Bandeira, orientou a população a ficar em casa. Na Civil, somente a Divisão de Homicídios funcionará 100%. As demais unidades vão atender apenas casos emergenciais, como liberação de guias para remoção de cadáver e flagrantes de roubo. “Enquanto o governo não negociar um plano de cargos e salários, vamos continuar de braços cruzados”, prometeu o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Carlos Gadelha. No caso dos policiais militares, a estratégia é irem todos para as unidades para evitar prisões de parte do efetivo. Em junho do ano passado, 437 bombeiros e dois PMs foram detidos após invasão ao Quartel-General dos Bombeiros, na Praça da República, no Centro. “Se prender um, vão ter que prender todo mundo”, discursou, durante a decretação do movimento, o cabo PM Wellington Machado, do 22º BPM (Maré), um dos líderes grevistas. Tropas federais a qualquer momento, diz Beltrame ![]() Beltrame, em Brasília: ‘Problema a gente resolve com diálogo e ordem’ | Foto: DivulgaçãoAutoridades da Segurança se reuniram nesta quarta-feira com a cúpula do Comando Militar do Leste para ajustar detalhes do possível pedido de auxílio às tropas federais. Mais cedo, Beltrame disse que acreditava num acordo com os profissionais da Segurança, apelando para o ‘bom senso’ dos servidores. Aumento aprovado na Alerj A Assembleia Legislativa do Rio aprovou nesta quinta-feira, por 60 votos a um (duas abstenções e sete faltosos), o projeto de lei que concede 38,81% de aumento aos 122.640 servidores da Segurança Pública, que será quitado em fevereiro de 2013. O governador Sérgio Cabral voltou a afirmar, na tarde desta quinta-feira, que descartava qualquer possibilidade de greve. Ele citou que o reajuste concedido à categoria representa impacto de R$ 1,8 bilhão nos cofres públicos e disse que confia nas instituições. “Os profissionais da segurança sabem que esse não é o melhor método e reconhecem que estamos fazendo e que há ainda muito a ser feito. Se todos os meus antecessores tivessem feito o mesmo, o padrão salarial dos militares seria um dos melhores. Mas não fizeram nada antes de mim”, afirmou o governador. Bombeiro está preso em Bangu 1 A juíza Ana Paula Figueiredo, da Auditoria de Justiça Militar, decretou ontem a prisão preventiva do cabo bombeiro Benevenuto Daciolo. O pedido foi do corregedor da corporação, Edson Senra. Na decisão, a magistrada argumentou que o militar viajou, sem autorização, à Bahia e foi flagrado em escutas telefônicas com os grevistas da PM baiana. Em um dos trechos, Daciolo ressalta que não teria Carnaval na Bahia, nem no Rio. Para a juíza, a prisão é necessária para garantir a ordem pública e a disciplina militar. O cabo é acusado de crime de incitamento à prática de outros crimes militares. Antes da ordem judicial, o bombeiro, um dos líderes do grupo, foi preso — até então administrativamente por 72 horas — ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na noite de quarta-feira. Ele está na unidade de segurança máxima Bangu 1. “Trata-se de mais uma arbitrariedade”, desabafou ele a O DIA após ser detido. O cabo explicou que voltava de Salvador, Bahia, onde participou das negociações sobre a greve. “Por questão de ordem pública, ele foi para Bangu 1”, disse o secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões. Ano passado, Daciolo participou da invasão ao QG da corporação. |
Esse é o fim que o capitalismo leva.
09/02/2012 12h12 - Atualizado em 09/02/2012 12h14
Entenda a crise da Grécia e suas
possíveis consequências
País tem pesadas dívidas e vem recebendo ajuda externa.
Papandreou chegou a pedir referendo sobre ajuda financeira, mas recuou.
Do G1, em São Paulo
A Grécia tem enfrentado dificuldades para refinanciar suas dívidas e despertado preocupação entre investidores de todo o mundo sobre sua situação econômica. Mesmo com seguidos pacotes de ajuste e ajuda financeira externa, o futuro da Grécia ainda é incerto.
O país tem hoje uma dívida equivalente a cerca de 142% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, a maior relação entre os países da zona do euro. O volume de dívida supera, em muito, o limite de 60% do PIB estabelecido pelo pacto de estabilidade assinado pelo país para fazer parte do euro.
A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida. Nesse período, os gastos públicos foram às alturas, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.
Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita era afetada pela evasão de impostos – deixando o país totalmente vulnerável quando o mundo foi afetado pela crise de crédito de 2008.
O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos que refinanciem sua dívida.
Ajuda e protestos
Em abril de 2010, após intensa pressão externa, o governo grego aceitou um primeiro pacote de ajuda dos países europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI), de 110 bilhões de euros ao longo de três anos.
Em abril de 2010, após intensa pressão externa, o governo grego aceitou um primeiro pacote de ajuda dos países europeus e do Fundo Monetário Internacional (FMI), de 110 bilhões de euros ao longo de três anos.
Em contrapartida, o governo grego aprova um plano de austeridade fiscal que inclui alta no imposto de valor agregado (IVA), um aumento de 10% nos impostos de combustíveis, álcool e tabaco, além de uma redução de salários no setor público, o que sofre forte rejeição da população.
Apesar da ajuda, a Grécia segue com problemas. Em meados de 2011, foi aprovado um segundo pacote de ajuda, em recursos da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do setor privado. A contribuição do setor privado foi estimada em 37 bilhões de euros. Um programa de recompra de dívidas deve somar outros 12,6 bilhões de euros vindos do setor privado, chegando a cerca de 50 bilhões de euros.
Em outubro, ainda com o país à beira do colapso financeiro, os líderes da zona do euro alcançaram um acordo com os bancos credores, que reduz em 50% a dívida da Grécia, eliminando o último obstáculo para um ambicioso plano de resposta à crise. Com o plano, a dívida grega terá um alívio de 100 bilhões de euros após a aceitação, pela maior parte dos bancos, de uma redução superior a 50% do valor dos títulos da dívida.
No mesmo mês, o país enfrentou violentos protestos nas ruas. A população se revoltou contra um novo plano de cortes, previdência e mais impostos, demissões de funcionários públicos e redução de salários no setor privado, pré-requisito estabelecido pela União Europeia e pelo FMI para liberar uma nova parcela do plano de resgate, de 8 bilhões de euros.
Manifestantes entram em confronto com a polícia em Atenas (Foto: Reuters)
Muitos servidores públicos acreditam que a crise foi criada por forças externas, como especuladores internacionais e banqueiros da Europa central. Os dois maiores sindicatos do país classificaram as medidas de austeridade como “antipopulares” e “bárbaras”.
Plebiscito e turbulências no mercado
Em 1º de novembro, o então primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, provocou novas turbulências nos mercados e na zona do euro ao anunciar que convocaria um referendo sobre o novo pacote de ajuda da União Europeia, perguntando aos eleitores se querem adotá-lo ou não.
Em 1º de novembro, o então primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, provocou novas turbulências nos mercados e na zona do euro ao anunciar que convocaria um referendo sobre o novo pacote de ajuda da União Europeia, perguntando aos eleitores se querem adotá-lo ou não.
A expectativa do premiê era que o plebiscito “validasse” as medidas de austeridade necessárias para receber a ajuda financeira. Uma pesquisa, no entanto, mostrou que aproximadamente 60% dos gregos enxergam a cúpula dos líderes europeus, que acertaram um novo pacote de ajuda de 130 bilhões de euros, como negativa ou provavelmente negativa.
A convocação de plebiscito enfrentou rejeição da oposição e dos membros do próprio partido de Papandreou. Com isso, o governo ficou enfraquecido, e Papandreu terminou deixando o cargo, sendo substituído por Lucas Papademos.
Calote
Como membro da zona do euro, a Grécia enfrenta pressão dos demais membros para colocar suas contas em ordem e evitar a declaração de moratória – o que significaria deixar de pagar os juros das dívidas ou pressionar os credores a aceitar pagamentos menores e perdoar parte da dívida.
Como membro da zona do euro, a Grécia enfrenta pressão dos demais membros para colocar suas contas em ordem e evitar a declaração de moratória – o que significaria deixar de pagar os juros das dívidas ou pressionar os credores a aceitar pagamentos menores e perdoar parte da dívida.
No caso da Grécia, isso traria enormes dificuldades. As taxas de juros pagas pelos governos da zona do euro têm sido mantidas baixas ante a presunção de que a UE e o Banco Central Europeu proveriam assistência a países da região, justamente para evitar calotes.
Uma moratória grega, além de estimular países como Irlanda e Portugal a fazerem o mesmo, significaria um aumento de custos para empréstimos tomados pelos países menores da UE, sendo que alguns deles já sofrem para manter seus pagamentos em dia.
Se Irlanda e Portugal seguissem o caminho do calote, os bancos que lhes emprestaram dinheiro seriam afetados, o que elevaria a demanda por fundos do Banco Central Europeu.
Um calote grego pode fazer com que investidores questionem se a Irlanda e Portugal não seguirão o mesmo caminho. O problema real diz respeito ao que acontecerá com a Espanha, que só tem conseguido obter dinheiro no mercado a custos crescentes.
A economia espanhola equivale à soma das economias grega, irlandesa e portuguesa. Seria muito mais difícil para a UE estruturar, caso seja necessário, um pacote de resgate para um país dessa dimensão.
(Com informações da Reuters, France Presse e BBC)
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